Nos dias de hoje, quando convivemos com uma realidade econômica que estimula a relação com o setor a nível de oferta e demanda, produto e consumidor, mercadoria e mercado; é óbvio que nos sentimos entusiasmados com a presença entre nós, de Ibiraci, de turismólogos, técnicos em hotelaria, técnicos em gastronomia, etc.
Sabemos que muitos países do mundo hoje, baseiam suas economias em divisas importadas pelo turismo. Sabemos que este campo de atividade econômica tem várias vantagens sobre os outros, por exemplo, é grande gerador de empregos em diversos níveis ( desde uma camareira até um intérprete, desde um manobrista a um especialista em marketing, etc), é grande gerador de renda e distribuidor da mesma ( os gastos de um turista não ficam apenas no hotel que o hospeda), é estimulador de fatos culturais ( músicos, artistas regionais, artesãos, acervos, patrimônios, etc) como incremento às opções que possa oferecer a seus consumidores, etc.
Além disso agrega a todas estas possibilidades favoráveis, uma das mais importantes nos dias de hoje: pode ser uma atividade sustentável, não poluidora, inclusive porque o meio ambiente preservado é matéria prima para muitos segmentos do turismo.
Com tantas avaliações modernas a respeito do assunto, podemos pensar que se trata de uma grande novidade para Ibiraci. Engano. Nós temos na nossa cidade um dos primeiros empreendimentos turísticos de porte, de toda a região, o Hotel das Águas Virtuosas de Ibiraci ( Hotel da Piçarra), construído em meados da década de 30 (1926) pelo sr. Torquato Caleiro e por Higyno Caleiro, ambos, figuras de destaque da cidade de Franca no começo do século XX, que resolveram investir nas fontes minerais da Piçarra em busca de proporcionar uma “estação de águas” (termo usado na época para a hidroterapia) de alto nível para toda a região.
O histórico deste hotel terá um espaço próprio no nosso site, o importante é que percebamos o que aconteceu há mais de 80 anos atrás: detectou-se um produto de interesse turístico ( as águas terapêuticas da Piçarra ) e se ofereceu tal produto às pessoas da região, através de uma grande embalagem ( excelente estrutura física do hotel para a época). Resultado? Mais de 40 anos de exploração econômica e prestação de serviços a Ibiraci e região.
O que temos hoje a oferecer ao turista da região?
Excelentes produtos turísticos e uma estrutura que caminha para um ótimo nível de profissionalização.
O que quer conhecer em Ibiraci?
Belezas naturais? Temos cerca de 40 cachoeiras de bom porte ( a mais alta no paredão do Itambé, com 85 metros de queda livre ), temos serras cortadas por trilhas que atravessam cerrados, matas de galerias, grandes remanescentes de mata tropical e de campos de altitude; temos paredões ideais para esportes radicais, como o rapel; temos as bacias hídricas mais importantes da região ( a do rio Grande, a micro bacia do Ribeirão do Ouro, a do Sapucayzinho, que em Ibiraci chamamos Maçaranduba, Santo Antônio e São Tomé, conforme a região que atravessa, a do rio Canoas e outras contribuintes (a do Rib. do Chapéu, do Rib. do Aterradinho, a do Rib. das Três Barras, a do Rib. do Tremedal, etc).
Ibiraci é uma cidade privilegiada em poder oferecer pontos de descanso e lazer em dois grandes lagos, o da Represa do Estreito ( abaixo da Ponte dos Peixotos ) e o da Represa de Peixotos (acima da usina Mal.Mascarenhas de Morais). Concentram-se nas suas margens, cerca de 500 ranchos particulares, muitos dos quais se destinam a locação por temporadas.
Existem também áreas de camping que oferecem todos os serviços necessários. Ibiraci tem também um micro-clima único na região, na parte alta do município ( alt.max.1272 ms ) as temperaturas são mais amenas durante todo o ano e no inverno chegam a cair entre as mínimas de toda a região; na parte baixa porém ( Mata, Garrafão, Ponte dos Peixotos, Piçarra ) 500 metros abaixo, em média, as temperaturas são bem mais altas, favorecendo a pratica dos esportes aquáticos e outros.
Belezas construídas? Temos lindas fazendas remanescentes da época colonial, grandes propriedades produtoras de excelente café, pequenas propriedades que produzem queijo, rapadura, farinhas, frangos, verduras, leite, mel, doces, etc. Ótimos hotéis, como o hotel Fagundes, Hotel Peixoto, Casa de Visitas, o Hotel da Piçarra ( em reformas adiantadas ), áreas de camping e de recreação, etc. Atrações únicas na região como a Usina Mal.Mascarenhas de Moraes, a mais antiga do rio Grande, a ponte dos Peixotos (perto de comemorar o seu centenário) e um grande número de bares, lanchonetes e restaurantes à disposição dos visitantes.
Assuntos culturais? Este é um diferencial de Ibiraci. O Projeto Mestre Athaide que está sendo desenvolvido pela Prefeitura Municipal de Ibiraci há 4 anos, tem como um de seus produtos finais, a criação de um roteiro de turismo ecológico-religioso e cultural. Trata-se da recuperação e restauração das capelas da zona rural de Ibiraci e a partir delas, do resgate histórico da região. O visitante conhecerá, por exemplo, na pequenina Capela do Morro dos Quartéis, toda a história da ocupação mineira ali ocorrida em 1816, quando toda a área, até então da Capitania de São Paulo, passou a pertencer a Minas Gerais. Terá oportunidade de ver, também em cada uma delas, trabalhos artísticos que retratam a história ali resgatada.
Já são 5 capelas incorporadas pelo Projeto, todas com histórias importantes e devidamente documentadas, que têm influenciado a própria leitura da nossa história regional. Cultura? Também se deve conhecer o Casarão do Cap.Lima, onde está a sede da PROBRIG (Protetores da Bacia do Rio Grande) que pode dar todas as informações aos visitantes de Ibiraci, bem como brindá-los com suas exposições permanentes e gratuitas (pinturas, esculturas, fotografias, artesanato, etc) na Sala Maria Amélia de Vassimon (Baronesa da Franca, que ali residiu até seu casamento em 1873).
A visita à belíssima capela de Nossa Senhora do Rosário (1852), que teve em sua restauração terminada em 2003, feita pelo Padre Norival Sardinha Filho, a inclusão de 15.000 folhas de ouro em seu interior, é passagem obrigatória e inesquecível para qualquer turista que venha nos visitar. No link “Patrimônio Cultural”, os interessados terão acesso a todos os bens patrimoniais tombados em nosso município, sua localização e históricos de cada um.
A Comunidade Negra de Ibiraci, com o terno de Moçambique “Manhoso”, os ternos de congo “cap.Jacintho Honório Silva” e “ Três Estrelas”, mantém viva sua tradição, através de suas celebrações e danças.
Temos a Companhia de Folia de Reis, um artesanato que pesquisa raízes e busca se consolidar, grupos literários ativos, pintores que têm alcançado reconhecimento regional e sempre apresentam exposições, corais infantis e de adultos, grupos musicais, etc.
A gastronomia típica é simples e saborosa, baseada no trivial da culinária camponesa mineira, onde predominam influências negras, indígenas e portuguesas.
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